LGPD nas empresas: veja o que muda!
16 de setembro de 2021
ENTENDENDO A LGPD
A lei aprovada em 2018 é uma forma de proteger os dados dos cidadãos. De acordo com a legislação, informações pessoais como o número de CPF, e-mail, RG, raça, etnia e outros dados são considerados de cunho pessoal e, portanto, protegidos pela medida.
Dessa forma, é garantido aos indivíduos maior segurança sobre a coleta e utilização dos dados. Só é aceito o compartilhamento dessas informações por parte da empresa em casos de obrigação legal ou autorização do titular, neste último caso, a empresa deve deixar claro a sua finalidade. Caso, comprometa a privacidade, a organização pode ser punida pelas violações.
A lei abrange as empresas de todos os setores econômicos que realizam tratamento de dados pessoais, independente do país em que esteja sua sede e do meio em que isso é feito (físico ou digital).
DICAS PARA SE ADEQUAR ÀS MUDANÇAS
Com a LGPD, a empresa precisa reavaliar os seus processos e definir a maneira correta de fazer o tratamento dos dados sem infringir a privacidade e intimidade do usuário. Entre as dicas para adaptação, estão:
• Fazer uma análise sobre como a organização é impactada pela LGPD, quais dados pessoais são tratados;
• Obter o consentimento do usuário, caso necessário;
• Adaptar a política de privacidade da empresa, analisar os canais de comunicação e ajustar os processos que são utilizados;
• Pensar em políticas para garantir a proteção dos dados e medidas caso ocorram incidentes.
BENEFÍCIOS DA LGPD
a legislação não deve ser entendida com um viés negativo, ao contrário, ela ajuda a regular os processos e garantir a segurança. Além disso, também existem outros benefícios, como:
• Mais confiabilidade no relacionamento com o cliente: o cliente precisará concordar com a utilização de seus dados, isso quer dizer que o processo será transparente e ele terá conhecimento integral do uso de suas informações, o que fortalece a credibilidade da empresa, além de melhorar a experiência do cliente por meio de propagandas menos invasivas.
• Maior proteção cibernética: com a lei, as empresas precisarão se preocupar com o armazenamento seguro dos dados, o que contribui para a criação de fluxos mais inteligentes e com menos riscos de invasões ou vazamentos.
• Marketing mais assertivo: as informações terão mais qualidade e irão contribuir para a criação de bancos relevantes, o que se refletirá em uma comunicação mais clara e focada naquilo em que o cliente realmente necessita, aumentando o sucesso das campanhas de marketing.
Gostou do post? Então compartilhe ele nas suas redes sociais e fique atento às nossas novidades.